PT E PMDB
PT POTIGUAR É IGNORADO PELO PMDB.
Algo que ficou claro é o Partido dos Trabalhadores ter buscado o caminho
mais complicado para viabilizar a candidatura de Fátima Bezerra ao
Senado Federal. Ora, cobrar reciprocidade do casamento nacional da
legenda com o PMDB, não seria o mais indicado para alcançar esse
objetivo.
Logo o PT, que conhece a relação infiel do seu aliado nacional e o
histórico nada bacana entre as duas legendas. Nunca se deram bem, entre
outros motivos, porque quase nada têm em comum: a origem, a forma de
agir, as motivações, as identidades, os embates; que muitas vezes os
colocaram em condição de adversários, inclusive aqui no estado.
E quando se trata de oponente, o PT não perdoa: massacra e machuca até
sair sangue. Garibaldi Filho conhece melhor do que ninguém. O deputado
Hermano Morais então, nem se fala.
Ainda assim, a partir do segundo governo de Lula resolveram oficializar a
relação em plano nacional. Nada a ver com amor. A regra do interesse
sempre foi clara: o PT entrou com os espaços da administração federal e o
PMDB, com a força no Congresso, resultantes de grandes bancadas
conseguidas a partir da máquina partidária País afora e dos instrumentos
recebidos do poder central para "fazer política".
A insatisfação do “casal” sempre foi explicita para todo mundo.
Reclamações de um lado e do outro, mas o reconhecimento de que
precisavam de ambas as partes.
Agora, contudo, depois de quase oito anos de convivência forçada, poucos
motivos parecem unir um partido ao outro e quase tudo parece
desuni-los.
O PMDB não recebe do PT as ferramentas eficientes para "fazer política" -
ministérios com dinheiro, obras e visibilidade - e por essa razão, está
cada vez menos disposto a fazer sacrifícios em favor dos petistas nos
Estados.
No Rio Grande do Norte a exceção não vale. Para fazer a vontade do PT, o
PMDB teria que arriscar ainda mais a candidatura própria ao Governo,
para colocar o PSB em situação adversário.
E, valendo o resultado da balança, pesa bem menos ter o PT fora do
acordo, do quê disputar uma eleição majoritária contra a ex-governadora
Wilma de Faria.
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