PT


  Mais poderoso, Mercadante deixa o PT com pé atrás

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Depois de conquistar a confiança da presidente Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante deve ser alçado oficialmente nesta quinta-feira ao patamar demais forte ministro do governo. Em meio aos preparativos para a cerimônia de posse, que deve ocorrer na próxima segunda-feira, o que se discute no PT é em que pé ficará a relação do novo chefe da Casa Civil com seu próprio partido.
O que se espera, em geral, é que Mercadante seja mais ou menos o que foi Antonio Palocci no início do governo Dilma – um ministro politicamente forte, com papel fundamental na articulação política e na interlocução do governo com setores estratégicos. Só que em vez de ser um homem da confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como era Palocci, Mercadante é um homem da confiança de Dilma.
Por trás da língua afiada dos que defendem que é preciso “baixar a bola do bigode”, está a tese de que Mercadante passa a configurar uma opção para disputar o Planalto em 2018. O título de possível candidato do PT à Presidência já pertenceu ao próprio Palocci, antes do surgimento de denúncias como a quebra de sigilo do caseiro Francenildo ou as suspeitas de enriquecimento ilícito.
Ainda assim, há também uma preocupação de curto prazo dentro do partido do novo chefe da Casa Civil. Isso porque aliados enxergam um quadro mais distante da política interna da legenda. Aparece pouco em reuniões estratégicas, conversa menos com dirigentes partidários. Palocci, dizem, era “mais presente”. E também mais “diplomático” na hora de lidar com o partido.

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