Henrique Alves quer concluir votação da PEC do Orçamento Impositivo na próxima semana

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, anunciou nesta quinta-feira (30), que o Plenário deverá concluir a votação da PEC do Orçamento Impositivo (358/13) na próxima semana. A proposta obriga o governo federal a pagar as emendas apresentadas por deputados e senadores ao Orçamento da União. Ele já comunicou a sua intenção de votar a matéria ao ministro-chefe da Casa Civil, Aluzio Mercadante, com quem esteve reunido nesta quinta-feira. “Eu o informei que quero deixar a Casa com essa matéria votada”.
Pelo texto da PEC, o governo terá de pagar até 1,2% da receita corrente líquida realizada no ano anterior em emendas, desde que metade desse dinheiro seja voltado para a saúde. O texto base da PEC foi aprovado em 1º turno em maio deste ano, mas falta a votação de dois destaques. Um deles, apresentado pelo DEM e apoiado pela bancada da saúde, quer retirar da PEC os limites mínimos de recursos da União a serem investidos em saúde. Esses parlamentares preferem a definição dos limites por uma lei, como é hoje, por ser uma norma mais fácil de ser alterada. Henrique Alves afirmou que vai negociar um acordo para permitir a aprovação do texto sem alterações, pois as mudanças fariam a matéria voltar para o Senado, inviabilizando a aprovação da PEC neste ano. “Eu vou conversar com a oposição para chegar a um entendimento; até porque eu ajudei a construir o texto aprovado pelo Senado”.
Pauta
Na conversa com o ministro Aluizio Mercadante, Henrique Alves disse que o governo manifestou a preocupação com a aprovação de propostas que provoquem grande impacto fiscal. Ele afirmou que o encontro com o ministro foi de caráter institucional e houve apenas um pedido para que a Câmara informasse as matérias que será incluídas na pauta.
O presidente da Câmara informou que, assim que as prioridades de votação forem definidas pelos líderes, ele informará à Casa Civil sobre as propostas que podem ser votadas pelos deputados nas próximas semanas. Ele voltou a descartar a possibilidade de inclusão na pauta de matérias com impacto fiscal que possam prejudicar o equilíbrio financeiro da União.
Ele adiantou, no entanto, que há a intenção da maioria dos parlamentares de votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 426/14, do Senado, que aumenta em um ponto percentual o repasse de recursos da União para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Essa proposta é importante, pois a situação dos municípios hoje é insustentável. As prefeituras estão com problemas orçamentários e sem autonomia para investir”.
Ele confirmou que vai conversar com a presidente Dilma Rousseff na próxima semana. “Nesta hora, é preciso respeito, tratamento equilibrado, muito sereno, pois o que está em jogo é o Brasil dos nossos filhos, dos nossos netos. É uma hora de muita responsabilidade do Parlamento e também do Poder Executivo. Diálogo é a palavra mágica”.
Reforma Política
Sobre a reforma política, o presidente da Câmara assinalou que já há um consenso que deve haver participação popular. “Não se pensa em fazer uma reforma política que não tenha a participação popular. O povo deverá ter a última palavra. Então, eu espero que, na quarta-feira (5), a CCJ possa aprovar a admissibilidade da PEC da Reforma Política (352/13), para que possamos criar a comissão especial e trazer para o debate a OAB, a CNBB, os movimentos sociais todos para discutirem claramente uma proposta de reforma política para que possa ao final ser levada ao referendo popular”.
Ele explicou que o referendo é a forma mais prática, pois o Congresso aprova uma proposta clara de reforma política e, depois, a submete a consulta popular. “Isso nos faz ganhar tempo e dá uma resposta para uma tarefa que essa Casa tem que fazer. Já deveria ter feito e não fez. É uma mea culpa de todos nós. A próxima legislatura terá que fazer, e o que eu puder contribuir nessa final, eu farei”.
ACONTECIMENTOS POLITICOS EM BARAÚNA
É MENTIRA DESSES LOUCO... Em Baraúna acontece de tudo, principalmente na política. Sempre que surge uma oportunidade os “Ratos de Plantão” correm atrás. Não entendo como ainda existem pessoas que acreditaram nesse grupo dos desesperados que vão perder a velha viúva. Obviamente alimentam-se com mentiras, falando que ainda existe esperança, por isso, por aquilo, na verdade como todos sabemos que tudo é "mentira ", e não passa de um sonho e impossivel vence perdendo com uma vantagem grande . Agora surge pessoas que estão olhando a boquinha passa dai ondam dizendo que pertence a um grupo forte de tal lado, respeitado e blá, blá , blá. Se é tão forte, porque usa o mesmo nome "fantasia" ??? Mas tem muitos "ignorante da verdade " que cai muito facilmente nessas mentiras, do mesmo jeito que acreditam nos "falsos aliados" que ficaram em seus postos e sonham com o ex-chefe de volta ao poder a todo custo . As v
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